Setembro Amarelo com histórias.

   07/10/2020  |     Anna Laura Neumann

Setembro é Amarelo – um mês repleto de campanhas dedicadas à prevenção do suicídio. E você sabia que existe uma história emocionante por trás da cor escolhida para representar esse mês?

Tudo começou em 1994 nos EUA, após Mike Emme, com apenas 17 anos, cometer suicídio. Mike era um jovem habilidoso, que restaurou um automóvel Mustang 68 e pintou de amarelo – o carro ficou conhecido como “Mustang Mike”. Mas seus familiares e amigos nunca perceberam os sérios problemas psicológicos dele e não conseguiram evitar sua morte. No dia do velório, fizeram uma cesta cheia de cartões com fitas amarelas – neles havia a mensagem: “se você precisar, peça ajuda.” Os cartões foram entregues para pessoas que realmente precisavam de apoio e assim começaram as campanhas de prevenção ao suicídio com o laço amarelo como símbolo. 

Por dentro dos dados

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas cometem suicídio por dia no país – causando mais mortes do que doenças como a AIDS e câncer. Ele aparece, todos os anos, entre as 20 principais causas de morte no mundo, em qualquer idade –  é responsável por mais de 800.000 mortes, o que equivale a um suicídio a cada 40 segundos. 

Além disso, para cada suicídio, 25 pessoas fazem uma tentativa – são 108 milhões de pessoas, 108 milhões de histórias.

Por dentro das campanhas

As campanhas em relação a prevenção ao suicídio iniciaram, no Brasil, em 2015 e são fundamentais – esse é um assunto muito delicado. E foi de forma delicada, sensível e educativa que tornamos todos os conteúdos do mês de setembro da Psicóloga Mariana Huber, amarelos. Falamos sobre suicídio de diversas formas, explicando a campanha, contando histórias, dando dicas de livros, séries e filmes. Escrevemos e aprendemos muito sobre saber ouvir para prevenir.

“Ouça, perceba e não julgue. Na maioria das vezes o indivíduo que vai se suicidar dá sinais, mas não estamos acostumados a sentar e ouvir, a escutar com clareza. Os sinais podem ser percebidos somente depois do ato, por isso, fique atento e cuide de quem está ao seu redor – ouça o que as pessoas têm a dizer sem julgamentos.”

Mas também aprendemos a importância de falar. Quem está passando por um momento difícil, precisa conversar com alguém e caso não seja possível escolher uma pessoa, é só ligar 188 – o Centro de Valorização da Vida está sempre disposto a ouvir.

A Clínica Preventis e o Arruda Advogados também foram marcas que abordaram esse tema: cada post, história, dica e conteúdo, é importante para mudar de alguma forma a maneira como as pessoas enxergam o suicídio.

Cada segundo de vida conta, preste atenção nas pessoas ao seu redor, ouça e esteja disposto a falar, caso seja necessário – você pode mudar a história de alguém.

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