Victória Lieberknecht

A Vicki era o tipo de criança que se interessava por absolutamente T-U-D-O no mundo. Das bonecas à construção de uma casinha na árvore. Do violino, à bateria. E das aulas de teatro às de robótica, absolutamente tudo no mundo me fascinava. Então como escolher uma profissão, quando se gosta de todas as coisas?

Apesar de fazer pouco mais de uma década que escolhi o jornalismo como o meu “ganha-pão”, sinceramente não lembro como vim parar na profissão. Talvez já existisse uma linha escrita por Deus que determinasse essa parte da minha vida. Pois entre Engenharia Náutica, provas do ITA, enfermagem e música, eu escolhi o Jornalismo, uma profissão que conta a história e os feitos de todas as outras. Que feliz escolha!

Às vezes eu paro e fico encarando as pontas dos meus dedos, olhando ao redor, tudo o que já conquistei. Nessas horas eu penso: “tudo isso, a minha casa, cada quadrinho, xícara ou florzinha, de alguma forma saiu daqui, das pontinhas dos meus dedos. Não é incrível?”. Mais do que escrever, minha missão no mundo é contar histórias, mostrando o lado encantador de todas as outras coisas do mundo.