Anna Laura Neumann

Meu primeiro livro foi “As confusões de Aninha”. Não lembro minha idade, mas as fotos mostram que eu sentava na minha cadeirinha favorita e fingia ler em voz alta para as bonecas. Ali as histórias começavam a conquistar meu coração.

Na hora de escolher minha profissão, peguei um folder de divulgação de uma universidade e literalmente risquei todos os cursos que envolviam sangue ou números. Fiquei com três ou quatro opções, dentre elas a Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda.

Agora posso gerar um desapontamento em quem me lê, mas não foi amor à primeira vista. Eu discordava de muita coisa. Eu não acreditava que algumas palavras em um outdoor poderiam vender alguma coisa. Não entendia qual era o meu propósito, nem como ele poderia se encaixar na Publicidade. Eu sequer me identificava com o estereótipo dos Publicitários: pizza e cerveja para virar a noite trabalhando. Mas insisti e quando peguei meu diploma nas mãos, eu sabia que eu iria fazer diferente, custe o que custasse.

De lá para cá, escrevo com a Âme Storytelling uma história cheia de obstáculos, mas também repleta de conquistas e, principalmente, propósito.